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Você abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Você abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Você abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Mas não faz mal
É tão normal ter desamor.
É tão cafona é sofredor
Que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor.
É tão normal ter desamor.
É tão cafona é sofredor
Que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor.
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão.
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão.
Você abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
E me perdoe se eu insisto nesse
tema,
Mas não sei
fazer poema ou canção
Que fale de outra coisa que não seja o amor,
Que fale de outra coisa que não seja o amor,
Se o
quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão.
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão.
Você
abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
Tirou partido de mim, abusou.
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