Resmunguei aqui contra ilustres figuras que vivem atropelando a língua na televisão e nos jornais. Não se trata de caturrice de gramático que não suporta o menor desrespeito à "norma culta".
Que brasileiro analfabeto ou semi-analfabeto diga "nós vai", tudo bem. Mas que jornalistas, escritores, deputados e até ministros estropiem a língua, não se justifica.
Quem pertence à faixa "culta" da sociedade deve seguir a "norma culta" do falar e do escrever.
Mesmo porque nós, poetas, temos que defender as regras linguísticas para podermos violá-las criativamente.
Se a língua vira a casa-da-mãe-joana, o ofício do poeta perde o sentido...
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