segunda-feira, 27 de abril de 2015

"Audifax Rios/ A Saga Bubalina de Campanário", pelo Poeta de Meia-Tigela

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Ilustração: bico de pena de Ronaldo Cavalcante

"Enquanto isso era tocar adiante a vida que foi ganha de destinação
e seguir o traçado de Deus ou de Tupã"
(O Desamparo de Curumim, Os Búfalos de Campanário, de Audifax Rios)

Audifax Rios/ A Saga Bubalina de Campanário

Donde provirá tanto fabulário?
Donde o povo e essa estória e esse notório
Saber das coisas, falas, latinório?
Donde o Major Zegito, o Imaginário

Henrique, Baldomero e o multifário
Desenho do lugar, seu envoltório
(Rio, Praça, Mercado, Igreja, Empório,
Cadeia e Big Bar, todo o cenário)?

Tamanho manejar do abecedário
Não pode ser engenho de finório
Muito menos desarte de falsário.

O romance do Búfalo lendário
Faz de seu criador um Meritório
Autor, Fundador-Mor de Campanário!

O soneto acima compõe o livro Miravilha: Liriai o campo dos olhos, já no prelo. 
Finda por ser homenagem póstuma, mas gostaria mesmo era de ter tido tempo 
(bem mais tempo, Audifax)
de apresentar-se vivo àquele a quem é dedicado)


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