Quais são os limites entre o que é real e o
que é representação? Como as histórias e reminiscências dos atores constroem a
trama? O pontapé de “Baldio” é a figura de um cão vira-lata em situação de
abandono, inspirado numa das narrativas do livro Contos de Lugares Distantes, do escritor australiano Shaun Tan. O
signo do animal abandonado reverbera na criação dos atores, em memórias oscilam
entre delicadezas e violência. Esse é a imagem que emoldura os contrastes e
oposições do espetáculo. A obra ultrapassa o relato e mistura a linguagem
cinematográfica na cena sob a direção audiovisual de Lenildo Gomes e suporte
técnico de Victor Grilo.
O
texto, construído em processo, é assinado pelo vencedor do prêmio Funarte de
Dramaturgia em 2014, o dramaturgo paraibano Astier Basílio. A direção é do professor chileno, radicado em
Fortaleza, Héctor Briones, sendo uma
parceria do Pavilhão da Magnólia com o Laboratório de Poéticas Cênicas e
Audiovisuais (LPCA) do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade
Federal do Ceará (UFC).
Ficha
técnica
Direção:
Héctor Briones; Dramaturgia: Astier Basílio; Assistência de Direção e
Preparação Corporal: Edivaldo Batista; Elenco: Denise Costa, Eliel Carvalho,
Jota Jr. Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima; Participação especial de
Hylnara Anny Vidal e Edivaldo Batista; Iluminação: Wallace Rios; Trilha Sonora:
Ayrton Pessoa (Bob); Concepção de Cenário: Héctor Briones; Desenho de
Cenografia: Elaine Nascimento; Cenotécnica: Ricardo Barroso; Designer: Carol
Veras; Direção Audiovisual: Lenildo Gomes; Técnico de Audiovisual: Vitor Grilo;
Apoio Audiovisual: Hylnara Anny Vidal; Teaser: Diego Souza; Fotos: Paula
Yemanjá; Figurinos: Li Mendes; Costureiras: Marli Lima e Arli Figueiredo;
Coordenação de Produção: Nelson Albuquerque; Produção Executiva: Jota Jr.
Santos e Silvianne Lima.
Sobre o Pavilhão da Magnólia
O Pavilhão da Magnólia, surgido em 2005,
é um dos expoentes grupos de teatro de Fortaleza, com uma prática voltada para
ações que movimentam a cena cultural da cidade. Com produções para o palco, rua
e para o público infantil, o Pavilhão produziu espetáculos como: “A Revolta das
Coisas (2005)”, “O Pássaro Azul (2008)”, Pétalas (2009), “Festa” (2012) e
outros. O Pavilhão realiza residência
artística no Teatro Universitário desde 2012, sendo um dos principais agentes
responsáveis pela revitalização do espaço e, desde
2014, o grupo realiza também o projeto “Centro em Cartaz” no Teatro Carlos
Câmara, em parceria com a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, revitalizado
recentemente após 20 anos abandonado.
Serviço:
Baldio
Temporada: todas as terças, mês de abril, e às quintas no mês de maio
Horário: 20h
Local: Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno (avenida da
Universidade, 2210 - Benfica, Fortaleza)
Ingressos: R$ 16,00 (inteira) e R$ 8,00 (meia)
Mais Informações sobre o Pavilhão:
Nenhum comentário:
Postar um comentário