quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Lançamento "Imanência Indígena", de Tito Barros Leal, no Museu do Ceará (17.1)



LANÇAMENTO/Comemoração Dia do Ceará
Imanência Indígena,
de Tito Barros Leal,
coleção Nossa Cultura/selo Panorama Nacional
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará

Data: 17 de janeiro de 2012 (terça)
Horário: 18 h
Local: Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51 – ao lado da Praça dos Leões)
Mesa Redonda: “Índios do Ceará: história, memória e esquecimento”, com a participação do autor, Tito Barros Leal (historiador, doutorando em História pela Universidade de Lisboa), Francisco José Pinheiro (historiador, doutor em História Social pela Universidade Federal de Pernambuco, atual Secretário da Cultura do Estado) e Ticiana Antunes (historiadora, doutoranda em História Social pela Universidade Federal Fluminense)

Sobre a Obra: Imanência Indígena: integracionismo e invisibilização das populações autóctones do Ceará Colonial, título da série Panorama Nacional da coleção Nossa Cultura da SECULT, chegou-nos com o objetivo de revelar o processo de invisibilização das nações indígenas cearenses, usurpadas de sua condição étnica, que, segundo o autor, tem origem ainda no período colonial e que se intensificou após a adoção do Diretório Pombalino. Por meio de seu estudo, Tito Barros Leal compreende tal ação como um projeto político que tinha interesse, manifestado por meio das imposições religiosas e das normatizações de conduta do branco sobre o indígena, em destruir as populações autóctones do Ceará colonial, e, assim, desmistifica a afirmação de que “no Ceará não se tem índios”. Em Imanência..., o autor se fundamenta em documentos que afirmam a “civilização” dos “selvagens”, aos poucos, “desaparecendo”, alguns recebendo a “qualificação” de homem branco por seu desempenho em atividades de interesse dos dominadores. O livro é estruturado em três capítulos onde se traça um panorama desde o período jesuítico até o governo de Manoel Ignácio de Sampaio. A imposição da fé católica no processo de trocas culturais, o significado dos aldeamentos e a relação entre os missionários e os indígenas, as divergências entre os religiosos e a Coroa Portuguesa, as novas práticas integracionistas, a incorporação dos índios à população colonial como força de trabalho e muitas outras questões esclarecedoras sobre o tema, povoam a Imanência Indígena.

Sobre o Autor: Tito Barros Leal é licenciado e bacharel em História pela Universidade Federal do Ceará - UFC (2003), especialista em Estudos Clássicos pela mesma Instituição (2005) e mestre em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará - UECE (2009). Entre 2009 e 2010 trabalhou na Secretaria de Cultura do Estado do Ceará - SECULT, assessorando a Coordenação de Patrimônio Histórico Cultural - COPAHC e o desenvolvimento do projeto do Memorial da Cultura Popular. Foi professor substituto do Curso de História da Universidade Estadual do Ceará entre 2010 e 2011. Atualmente é doutorando em História e Cultura do Brasil Universidade de Lisboa e bolsista da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FUNCAP.

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