quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Lançamento "Entre Ritos, Risos e Batalhas", de Oswald Barroso, coleção Edições Theatro José de Alencar, da SECULT (14.1)



LANÇAMENTO
Entre Ritos, Risos e Batalhas,
de Oswald Barroso,
coleção Edições Theatro José de Alencar
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará

Data: 14 de janeiro de 2012 (sábado)
Horário: 17h
Local: Theatro José de Alencar
Apresentação da Obra e do Autor: Izabel Gurgel
Leitura Dramática pelo Grupo Teatro de Caretas

Sobre a Obra: Entre Ritos, Risos e Batalhas reúne cinco textos para teatro  (“Vaqueiros”, “Auto do Caldeirão”, “O Milagre”, “Família Raimundo”, e “Todomundo, Nada e Ninguém ou O Biscateiro que Deu um Chute no Saco do Juiz”) da produção recente do autor, publicação da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, incluída na coleção Edições Theatro José de Alencar, cuja consultora é, a também atriz, Fernanda Quinderé, que tem como propósito registrar a produção artístico-dramatúrgica e estimular a difusão e a renovação de nosso patrimônio cultural, além de fomentar o acervo bibliográfico do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Ceará, sendo os seus títulos elencados por um conselho editorial formado por especialistas (Gilmar de Carvalho, Rejane Reinaldo, Ricardo Guilherme, Haroldo Serra, Izabel Gurgel, Marcelo Costa e Fernanda Quinderé) e distribuídos entre as séries “Dramaturgia”, “Memória” e “Teóricos” que comprovam a qualidade e a pluralidade no campo da produção dramatúrgica e literária cearense.

Entre Ritos, Risos e Batalhas traz ainda um prefácio do crítico paraibano, radicado em Pernambuco, Carlos Newton Júnior, e um comentário sobre a peça “Vaqueiros”, da jornalista Geísa Matos.

Os textos apresentados são partes de um trabalho teatral de mais de 36 anos e dão prosseguimento à busca de Oswald Barroso por um teatro que combine traços da realidade cotidiana com seus correspondentes no inconsciente coletivo. O rico mundo da vida e do imaginário popular, sempre presentes em seus textos, faz aflorar um universo em que sonho e razão apresentam-se indestrinçavelmente ligados. Geralmente baseados em fatos da vida real, os textos de Entre Ritos, Risos e Batalhas procuram evidenciar neles elementos que os transportam a condição de índices da trágica aventura humana, transitando entre o sagrado e o profano, o eterno e o efêmero, o local e o universal. Todos os cinco textos foram escritos no calor do fazer teatral, entre pesquisas, ensaios e experimentações, de companhias teatrais orientadas pelo próprio Oswald, o que lhes garantem adequada funcionalidade cênica. Neles, o emprego de estruturas épicas possibilita o livre trânsito entre o trágico e o cômico, o realismo e a farsa, o racional e o onírico. Embora apenas dois dos textos, “Auto do Caldeirão” e “Todomundo Nada e Ninguém” se enquadrem no chamado teatro de cordel, também nos demais a linguagem da cultura popular tradicional está presente, com suas festas, folguedos, formas e fórmulas da literatura oral. Tais características indicam transposições cênicas em que o simbolismo das palavras pode resultar fortemente sugestivo para a imaginação do espectador. 

Sobre o Autor: OSWALD BARROSO nasceu em Fortaleza em 23 de dezembro de 1947.
Poeta, teatrólogo, jornalista, folclorista, roteirista e diretor de documentários em vídeo e cinema (inclusive com experiência em cenografia e iluminação), redator de televisão e autor de textos e diálogos para cinema foi membro ativo dos grupos literários Siriará e Nação Cariri, do Grupo Independente de Teatro Amador e da Companhia de Brincantes Boca Rica, atuando como ator, encenador e dramaturgo. Escreveu 18 textos para teatro, quase todos encenados, e tem 20 livros publicados, entre poesia, teatro, ensaios, reportagens e etnografia. Em 1964, após um acidente de trânsito, e de um ano acamado em hospitais do Rio de Janeiro, vê encerrada a carreira de atleta e passa a vivenciar a literatura. Bacharel em Comunicação Social, é Mestre e Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Ceará, com Pós-Graduação em Gestão Cultural pela ANFIAC/Paris. Leciona as disciplinas de Antropologia da Arte, Cultura Brasileira, Estética e Música nas Tradições Populares, pelo Departamento de Artes da Universidade Estadual do Ceará. Atualmente é membro da Academia Ibérica da Máscara, diretor da Comissão Cearense de Folclore, da Comissão Nacional de Folclore e da Associação de Dramaturgos do Nordeste, além de coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas Cênicas do Theatro José de Alencar.

Desde 1976 até 1993, trabalhou como colaborador, repórter de cultura e articulista no jornal O POVO, abordando sobre fatos e figuras da cultura popular cearense. Participou como ator, dramaturgo ou encenador, durante 17 anos, entre 76 e 93, do Grupo Independente de Teatro Amador – GRITA; e de 1996 a 2006, da Companhia Boca Rica de Teatro, ambos de  Fortaleza.

Como coordenador ou membro pesquisador, trabalhou, em diversos projetos culturais, como  Artesanato, Literatura de Cordel e Festas e Folguedos, do Centro de Referência Cultural da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará, e o Vaqueiros, do Memorial da Cultura Cearense – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.É detentor da medalha de Folclorista Emérito, da Comissão Nacional de Folclore, e do título de Cidadão Honorário de Juazeiro do Norte.

Como dramaturgo ganhou vários prêmios, entre eles o Prêmio Estado do Ceará (1985) e o Prêmio Estímulo à Dramaturgia (1996), da FUNARTE. Suas peças já foram encenadas em várias capitais brasileiras, além de inúmeras outras do interior do Nordeste. Seu texto mais conhecido é o Auto do Caldeirão, cuja montagem feita pelo Grupo Alegria Alegria, de Natal, já foi apresentada mais de 500 vezes.

Apoio Editorial
Secretaria da Cultura do Estado do Ceará


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ok, Waleska. Deletarei seu comentário para proteger seu número.

      Excluir