domingo, 13 de junho de 2010

"Ordinários", de Fernanda Lym


Preto no branco, (re)verso do que não se crê. Seta desconvexa, cor única que retém as demais. (In)segurança no mistério submersa. Luz fosca que vivifica o escuro. Coringa na manga, metralhadora de direitos surreais. Aspereza macia nas entrelinhas de um jeans. Gestos agridoces que transbordam sem licença pedir. Labirinto de cartas marcadas: up, down, left, right. Menu in shuffle, Converse por aí. Uma Heineken, um black, um suspiro no vazio. Uno, múltiplo, tara por mais. Presença na ausência quando no medo se constrói. Sou tudo o que sinto, imagino e desejo. Sou tudo aquilo que ninguém vê.

Para acompanhar o trabalho de Fernanda Lym, acesse o blogue Transfusões: palavra-sangue, e contamine-se: http://trans-fusoes.blogspot.com

Um comentário:

  1. Poxa, valeu pela divulgação do Ordinários, Ray! Gosto é muito de vir aqui, pq é dinâmico e informativo! Tb fiz uma chamada pro teu blog no meu outro blog, o copia oculta (postagem 68): http://copia-oculta.blogspot.com/

    Eu estava meio afastada de blogs e internet, mas agora voltei e soh vi a republicação do texto no teu blog dia desses! Valeu msm :)

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