domingo, 13 de junho de 2010

"Consolação", do Poeta de Meia-Tigela

O Arqueólogo, de Giorgio de Chirico

O quanto busquei
atalho
querendo chegar
a ti
e depois quedar
paspalho
só, sem lei nem rei
aqui...


* * *

Um ser esteve
Emtre meus braços:
Por breve espaço
De tempo breve.

Resta o vaziØ
Do que não é:
Templo sem fé,
Curto pavio.

Resta o que deve
Permanestar:
Este lembrar
E alguma neve.

Um ser sorriu
Fazendo festa:
Nada mais resta,
Nada. (Se o...)

(Extraído do "CONCERTO Nº 1NICO EM MIM MAIOR PARA PALAVRA E ORQUESTRA", 2º Movimento, Livro 1, Seção Intermediária)

Para acompanhar a poesia do Poeta de Meia-Tigela, acesse o blogue:

http://opoetademeiatigela.blogspot.com

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