Para ouvir a música e assistir ao vídeo:
Acompanhe
com a letra:
Amigo é feito casa que se faz aos poucos
e com paciência pra durar pra sempre.
Mas é preciso ter muito tijolo e terra,
preparar reboco, construir tramelas.
Usar a sapiência de um joão-de-barro
que constrói com arte a sua residência.
Há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger.
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor, toiceiras de
resedás.
Não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar.
E há que ver os pés de manacá
cheinhos de sabiás,
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis.
Choro de imaginar!
Pra festa da cumeeira não faltem os violões,
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações.
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira,
com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas,
sem fazer alarde, sem causar transtorno.
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber.
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer.
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer.
Amigo que é amigo não puxa tapete,
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.
e com paciência pra durar pra sempre.
Mas é preciso ter muito tijolo e terra,
preparar reboco, construir tramelas.
Usar a sapiência de um joão-de-barro
que constrói com arte a sua residência.
Há que o alicerce seja muito resistente
que às chuvas e aos ventos possa então a proteger.
E há que fincar muito jequitibá
e vigas de jatobá
e adubar o jardim e plantar muita flor, toiceiras de
resedás.
Não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que os cabelos brancos vão surgindo
que nem mato na roceira
que mal dá pra capinar.
E há que ver os pés de manacá
cheinhos de sabiás,
sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis.
Choro de imaginar!
Pra festa da cumeeira não faltem os violões,
muito milho ardendo na fogueira
e quentão farto em gengibre
aquecendo os corações.
A casa é amizade construída aos poucos
e que a gente quer com beira e tribeira,
com gelosia feita de matéria rara
e altas platibandas, com portão bem largo
que é pra se entrar sorrindo
nas horas incertas,
sem fazer alarde, sem causar transtorno.
Amigo que é amigo quando quer estar presente
faz-se quase transparente sem deixar-se perceber.
Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,
se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer.
Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha
e oferece lugar pra dormir e comer.
Amigo que é amigo não puxa tapete,
oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando não tem, finge que tem,
faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.
(Capiba/Hermínio Bello de Carvalho)
Nenhum comentário:
Postar um comentário