sexta-feira, 16 de abril de 2010

"Impressões sobre uma nova geração de leitores", Tarcísio Matos na Bienal para O POVO


“Manhã de quarta-feira, 14 de abril. Bienal (belíssima Bienal Internacional do Livro do Ceará) lotada. A grande maioria, estudantes de escolas públicas. Em meio a vastos títulos, a obras de toda qualidade, crianças e adolescentes maravilhados com uma aula realmente diferente.


Carregado pelas ‘tias’ em frágil disciplina, imaginei, em breve futuro, aquele público familiarizado com a leitura, a disponibilidade de bons livros. Seríamos outra nação.


A Bienal serviu-me para acreditar ser possível àquela moçadinha não ficar apenas curtindo livro de vitrine, mas ter a condição de tê-lo à mão, para o exercício cidadão das descobertas, do conhecimento, de crescimento.


Lembrei de José Mindlin, para quem “o livro é uma fonte de prazer”. A Bienal do Livro deixou-me, pois, as melhores impressões. Após vaguear, vendo livros de amigos (Audifax Rios, Flávio Paiva, BC Neto) e outros grandes da Literatura, detive-me no estande do Instituto de Difusão Espírita (IDE). Vi duas meninas da escola pública comprarem obras de Kardec. Legal!”

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