segunda-feira, 28 de abril de 2014

Show do Banana Scrait revive Alberto Nepomuceno e Juvenal Galeno (4.05)



Yes, we have bananas, ghalehrah!!!

Para assistir ao clipe de "A Jangada", de Juvenal Galeno e Alberto Nepomuceno:
https://www.youtube.com/watch?v=7nA3AgbcqBo

Dia 04 de maio, às 20h30, no anfiteatro do Dragão do Mar, apresentação do Banana Scrait, banda que apresentará releituras de alguns clássicos de Alberto Nepomuceno, inclusive o belíssimo "A Jangada", cuja letra é do poeta Juvenal Galeno (ver clipe anexo, pela Enxerido Produções), além de músicas autorais.
Em 2014, aniversário de 150 anos de Alberto Nepomuceno, o pai do nacionalismo na música erudita brasileira, o Banana Scrait divulga o seu trabalho, levando ao público a sua obra com arranjos modernos.
Assista ao clipe. Vale super ir ao show da turma!

Banda
Vocal [maravilhoso]: Andrea Agda
Guitarra: Daniel Arruda e Felipe Lima
Trombone: Rômulo Santiago:
Baixo: Caio Cartaxo
Bateria: Guilherme Alves

A Jangada (letra original de Juvenal Galeno)
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?
Tu queres vento de terra,
Ou queres vento do mar?
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Aqui no meio das ondas,
Das verdes ondas do mar,
És como que pensativa,
Duvidosa a bordejar!
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Saudades tens lá das praias,
Queres n’areia encalhar?
Ou no meio do oceano
Apraz-te as ondas sulcar?
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Sobre as vagas, como a garça,
Gosto de ver-te adejar,
Ou qual donzela no prado
Resvalando a meditar:
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Se a fresca brisa da tarde
A vela vem te oscular,
Estremeces como a noiva
Se vem-lhe o noivo beijar:
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Quer sossegada na praia,
Quer nos abismos do mar,
Tu és, ó minha jangada,
A virgem do meu sonhar:
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Sé à liberdade suspiro,
Vens liberdade me dar;
Se fome tenho - ligeira
Me trazes para pescar!
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

A tua vela branquinha
Acabo de borrifar;
Já peixe tenho de sobra,
Vamos à terra aproar:
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

Ai, vamos, que as verdes ondas,
Fagueiras a te embalar,
São falsas nestas alturas
Quais lá na beira do mar:
Minha jangada de vela,
Que vento queres levar?

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