sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Leitura Mundial de obras do Heinrich von Kleist no Armazém da Cultura



A Casa de Cultura Alemã/UFC e o Armazém da Cultura participarão na leitura mundial de obras do autor Heinrich von Kleist (Frankfurt an der Oder, 18 de Outubro de 1777 – Berlim-Wannsee, 21 de novembro de 1811), que cometeu suicídio aos 34 anos de idade.

Local: Armazém da Cultura (Rua Jorge da Rocha, 154, Aldeota, Fortaleza)
Data: 21 de novembro de 2011
Horário: 16 às 19 h
A leitura em Fortaleza conta com os seguintes representantes:
Artistas do Teatro Máquina, Fortaleza sob a direção de Fran Teixeira
Maria Rejane Reinaldo, pesquisadora da UFBA
Tiago Moreira Fortes, ator e professor no Curso de Licenciatura em Teatro – UFC

Certificado: 4 horas/aula
Inscrições solicitadas: cca@ufc.br e 3366 7643

Importante: devido ao prazo exíguo, será possível também a inscrição no local.


Sobre o Evento: O Festival Internacional de Literatura de Berlim (Internationales Literaturfestival Berlin) e a Sociedade Heinrich von Kleist (Heinrich-von-Kleist-Gesellschaft) incentivaram essa leitura no mundo inteiro com obras deste escritor importante. Atualmente constam 137 cidades no mapa do mundo que participarão do projeto, mais detalhes: http://www.heinrich-von-kleist.org/wwrd/

Sobre von Kleist: Hoje, Heinrich von Kleist é visto como uma figura moderna que, na virada do século 1800, vivenciou as mudanças políticas e sociais da Alemanha e, apesar de ser oriundo de uma família de nobres sempre teve condições de vida muito instáveis. A partir das crises vivenciadas ele desenvolveu as suas ideias e os seus projetos de vida que sempre foram revistos e renovados.

O pensamento de reformar as sociedade e os seus experimentos literários andam paralelamente. Já com 15 anos ele entra no exército prussiano e sai dele quando acabou de adquirir o grau de tenente. Ele cursa filosofia, física, matemática e ciências do estado na sua cidade natal Frankfurt (Oder) e se interessa durante a sua vida toda por técnica, educação e administração.

Kleist foi um nômade, teve várias residências, e durante a sua vida viajou. Nas suas obras narrativas literárias e no teatro ele se destaca por seus antagonismos, tanto na representação das relações humanas e do seu fracasso como também no seu desejo da criação radical de formas. Os protagonistas do Kleist não refletem, não são ensimesmados, eles agem e fracassam na realidade e, até hoje, isso torna atraente as obras de Kleist para os seus leitores no mundo inteiro.

Kleist foi versátil em muitas áreas e compulsivo, ele desejava a felicidade e mantinha um ideal que consistia na sua realização como escritor autônomo, e isso o incentivou. Ele almejava a fama que durante a vida não obteve, como também desejava um ponto fixo na sua vida que apenas encontrou numa “alegria indizível” no seu suicídio encenado.

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