A Casa
de Cultura Alemã/UFC e o Armazém da
Cultura participarão na leitura mundial de obras do autor Heinrich von Kleist (Frankfurt
an der Oder, 18 de Outubro de 1777 – Berlim-Wannsee, 21 de novembro de 1811),
que cometeu suicídio aos 34 anos de idade.
Local:
Armazém da Cultura (Rua Jorge da Rocha, 154,
Aldeota, Fortaleza)
Data: 21 de novembro de 2011
Data: 21 de novembro de 2011
Horário: 16 às 19 h
A leitura em Fortaleza conta com os
seguintes representantes:
Artistas do Teatro Máquina, Fortaleza sob a
direção de Fran Teixeira
Maria Rejane Reinaldo, pesquisadora da UFBA
Tiago Moreira Fortes, ator e professor no
Curso de Licenciatura em Teatro – UFC
Certificado: 4 horas/aula
Importante: devido ao prazo exíguo, será possível
também a inscrição no local.
Sobre o Evento: O Festival Internacional de Literatura de
Berlim (Internationales
Literaturfestival Berlin) e a Sociedade Heinrich von Kleist (Heinrich-von-Kleist-Gesellschaft)
incentivaram essa leitura no mundo inteiro com obras deste escritor importante.
Atualmente constam 137 cidades no mapa do mundo que participarão do projeto,
mais detalhes: http://www.heinrich-von-kleist.org/wwrd/
Sobre
von Kleist: Hoje, Heinrich von Kleist é visto como uma
figura moderna que, na virada do século 1800, vivenciou as mudanças políticas e
sociais da Alemanha e, apesar de ser oriundo de uma família de nobres sempre
teve condições de vida muito instáveis. A partir das crises vivenciadas ele
desenvolveu as suas ideias e os seus projetos de vida que sempre foram revistos
e renovados.
O pensamento de reformar as sociedade e os
seus experimentos literários andam paralelamente. Já com 15 anos ele
entra no exército prussiano e sai dele quando acabou de adquirir o grau de
tenente. Ele cursa filosofia,
física, matemática e ciências do estado na sua cidade natal Frankfurt (Oder) e
se interessa durante a sua vida toda por técnica, educação e administração.
Kleist foi um nômade, teve várias
residências, e durante a sua vida viajou. Nas suas obras narrativas literárias
e no teatro ele se destaca por seus antagonismos, tanto na representação das
relações humanas e do seu fracasso como também no seu desejo da criação radical
de formas. Os protagonistas do Kleist não refletem, não são ensimesmados, eles
agem e fracassam na realidade e, até hoje, isso torna atraente as obras de
Kleist para os seus leitores no mundo inteiro.
Kleist foi versátil em muitas áreas e
compulsivo, ele desejava a felicidade e mantinha um ideal que consistia na sua
realização como escritor autônomo, e isso o incentivou. Ele almejava a fama que
durante a vida não obteve, como também desejava um ponto fixo na sua vida que
apenas encontrou numa “alegria indizível” no seu suicídio encenado.
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