Apoteose do Amor
de Cândido das Neves, sucesso de Orlando Silva (1936)
“Eu nem sei por que foi que te amei...
Triste de quem vive a chorar por alguém”.
Para Ouvir:
http://www.youtube.com/watch?v=YSPceowbDhw
Deus, só Deus,
Sabe que os olhos teus
São para mim
Dois faróis clareando o mar,
Na fúria do mar,
Onde naufraga uma barca
Que o leme perdeu.
Coitada, essa barca sou eu
A naufragar
Na existência que é o mar.
Socorre-me com a luz desses faróis
Que são teus olhos azuis.
São dois lírios os teus seios alabastrinos.
Quase divinos,
Parecem feitos para o meu beijo.
Muito almejo dos lábios teus
Por um som
Pela glória do nosso amor.
Musa dos versos meus,
Inspira-me por quem és,
Minha alma, bendito amor,
Curvada aos teus pés,
Rosa opulenta
Que o meu jardim ostenta
E queima em dor
Inspiração do meu amor.
Eu nem sei por que foi que te amei,
Pois tudo em ti é formosura e singular.
Amei teu perfil,
Amei teus olhos azuis
Eu amei teu olhar.
Por fim, nem tens pena de mim,
Que sofro e choro
Na ânsia de te amar.
Ah, triste de quem
Vive a chorar por alguém.
Sabe, Raymundo, que fui ao youtube ver e ouvir o distinto cidadão. Gosto do antigo. Quando bem jovem, consideravam-me estranho por eu gostar, simultaneamente, do que era próprio à minha geração e de músicas de antigamente. Aqui em Russas havia um programa na Rádio Progresso AM só com essas músicas da Velha Guarda. Lembro, por exemplo de "Senhor da Floresta" de Augusto Calheiros.
ResponderExcluirAbraços!
Nada melhor do que ser olhos do mar
ResponderExcluirEm farol a ilumina os canais
De um barco de braços abertos
Para ir em frente
E no Porto Seguro chegar.
E lá grita livre olhos azuis
Faroes da belleza azuis
De águas cristalinas
Que fez-se mistura
Com faroletos castanhos.
Gritar e sentir felicidade.
Nada melhor
ResponderExcluirDo que ser
Olhos do mar
Em farol a ilumina
Os canais
De um barco
De braços abertos
Para ir em frente
E no Porto Seguro
Anunciar a chegar.
E lá grita
Livre olhos azuis.
Faroes da belleza
Dos olhos azuis
De águas cristalinas
Que fez-se mistura
Com faroletos castanhos.
Gritar e sentir
A chegada da felicidade.
Idelfonso Vasconcelos