Chama-se
plutocracia o comando exercido ou influenciado pelo segmento social mais
abastado de uma dada população. A tal palavra, composta, deriva dos vocábulos
gregos plouto, riqueza, e kratos, governo. Assim, abandonando a
ideia de uma administração liderada pelo cachorro do Mickey Mouse, é o governo
dos ricos, oposto à democracia, que é o governo do povo.
O
capital, em sua atual fase, escancara uma face vil, escrota e perversa que
ainda não havia apresentado. Ele, que sempre se esmerou em morrer para renascer
cada vez mais podre, só que, desta vez, foi além do esperado. Escorado na
mentira, nos desvãos sombrios das redes sociais, no analfabetismo político e na
opressão, serve bem a um projeto criminoso de destruição da Terra e dos seus
habitantes.
É
o que se pode pensar e sentir ao se ver os três mosqueteiros da desesperança,
musk, trump e zuckerberg (tem fonte menor, redator?), brandindo seus floretes
contra os interesses democráticos e populares em todo o mundo.
Se
os dois mais novos, multibilionários, acham que suas empresas e seus negócio$
estão acima das leis dos países e que podem fazer o que bem entender em nome de
uma imunda "liberdade de expressão", que só funciona para propagar
fake news aos quatro ventos, o mais velho, não menos cheio do ouro e agora
guindado à presidência dos EUA, pretende, além de expulsar os imigrantes,
anexar de forma pura e simples, o Canadá, a Groenlândia, o México e o Canal do
Panamá.
Como
diria a minha santa e saudosa mãezinha, meta-lhes o braço que o dedo é pouco.
Enquanto
o planeta se escandaliza ante tanta arrogância e violência, surge a pergunta
que não quer calar: para o que serve, hoje, a ONU? Desmoralizada pela inação
frente ao genocídio que Israel promove no Oriente Médio, o que resta à
organização para defender a paz entre as nações? Com toda certeza, o papa
Francisco, sozinho e de maneira corajosa, tem feito muito mais por isto do que
o comissariado do organismo internacional.
É
claro também que as reacionárias vacas de presépio globais aplaudem as
escaramuças do famigerado trio, tal como as que foram recentemente apeadas do
poder no país. A plutocracia brasileira, formada pelas avenidas Faria Lima e
Paulista e boa parte do agro, faz coro ao tétrico jogral, neste aniversário de
dois anos do ensaio de golpe do 8/1.
É
por isso que é tão importante comemorar a vitória de Fernanda Torres na disputa
do Globo de Ouro e o retorno das peças artísticas pertencentes às sedes do
Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF, vilipendiadas quando da
atroz tentativa de quartelada, aos seus lugares de origem e devidamente
restauradas. Ambos foram vitórias da cultura e dos que a produzem, após anos de
incursões que tinham como único fim o seu solapamento. Os dois feitos são
denúncias e bem-sucedidas intervenções que evidenciam as forças malignas que
operam dia e noite para destroçar o Brasil, agora cada vez mais às claras e
conhecidas internacionalmente. Não dá mais para tapar o sol com a narrativa
peba da peneira, canalhas. Para vocês, a solução é justiça e cadeia. Sem anistia!
#SEMANISTIA
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