segunda-feira, 13 de junho de 2016

Lançamento "Álbum de Fortaleza", pela Fundação Waldemar Alcântara (14.6)


Lançamento
Álbum de Fortaleza – 1931
(fac-símile)
Fundação Waldemar Alcântara
Data e horário: 14 de junto (terça), às 19h
Local: Palace Bistrô – prédio da Associação Comercial do Ceará
(rua Major Facundo, 30, Centro – em frente ao Passeio Público)
Apresentação: José Liberal de Castro
Informações sobre a Fundação:
(85) 3257.6927
fwa.org.br

Sobre o álbum de Fortaleza: edição fac-similar, com patrocínio do Banco do Nordeste, a obra compõe o acervo da “Coleção Biblioteca Básica Cearense”, projeto editorial singular da Fundação Waldemar Alcântara que, criada e coordenada por Lúcio Alcântara, desde 1997, vem resgatando títulos de relevante importância histórico-literário-documental de nosso estado, entre eles O Ceará, de Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, a Revista Phenix (da Associação Phenix caixeiral), revista Fortaleza: revista literária, filosófica, científica e comercial, Libertação do Ceará e Cenas e Tipos, ambos de Rodolfo Teófilo, entre muitos outras obras raras.
O Álbum, que traz uma esplêndida e detalhada apresentação de Liberal de Castro, arquiteto, professor do Departamento de arquitetura da Universidade Federal do Ceará, da qual é um dos fundadores e um dos pioneiros na introdução dos princípios da arquitetura moderna em Fortaleza, traz enumerados e/ou fotografados fábricas, estabelecimentos comerciais, escritórios de profissionais liberais, bancos, jornais, cinemas, artistas, personalidades do governo e da sociedade da época, além de anúncios publicitários e artigos elucidativos sobre economia local.
Traz ainda diversos textos assinados por intelectuais e artistas do período, como Tomaz Pompeu Sobrinho, Humberto Rodrigues de Andrade, Guilherme de Souza Pinto, Martins Rodrigues, Antônio Sales, Elias Malmmann etc.
Foi organizado, na época, por Paulo Bezerra (jornalista, que, no período, morava em Barretos, São Paulo, voltando a Fortaleza com o intuito de criar seu Álbum) e teve como colaboradores Jorge Raupp, desenhista autor da capa em cores, Meton Gadelha, em cuja tipografia (Tipografia Gadelha) se realizaram os trabalhos de impressão, Manuel Guilherme, conhecido por M. Guilherme, desenhista que ilustrou as páginas do álbum, e J. Ribeiro,  fotógrafo cearense de projeção mundial (proprietário da Photo Ribeiro, da praça do Ferreira, recebeu do Ministério da Justiça e Negócios Interiores a Medalha de Ouro como “melhor retratista do Brasil” no ano de 1922).
É de justiça ressaltar o primoroso trabalho editorial de Sílvia Furtado e, sem dúvida, o empenho e o afeto do médico, político e membro da Academia Cearense de Letras, Lúcio Alcântara, na concepção de cada nova obra que nos chega por meio da Fundação que leva o nome de seu admirado pai, uma das poucas sedes culturais cearenses que nos apresentam resultados concretos de seu trabalho, justificando a sua existência e permanência.


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