quarta-feira, 17 de julho de 2013

Lançamento do Livro "Dolores Feitosa: resiliente como a caatinga", 19 de julho, no Ideal Clube


Em 2005, Dolores Feitosa passou a rabiscar alguns textos no intuito de publicar um livro de memórias. No entanto, o projeto não se concretizou por falta de tempo. Há dois anos, a jornalista e escritora Luiza Helena Amorim aceitou o desafio de reconstruir essa rica trajetória que resultou no livro "Dolores Feitosa – Resiliente como a caatinga". No próximo dia 19 de julho, o público terá acesso a essas histórias, nesta obra que foi publicada através do II Edital Mecenas do Ceará- Secult com o apoio da Coelce.  
No auge de seus 89 anos, Dolores Feitosa continua ativa dando sua contribuição cidadã, seja por meio de atividades ligadas à educação patrimonial, cultura, ecologia, seja pela paleontologia através da Fundação Bernardo Feitosa no Museu Regional dos Inhamuns. Sua atuação está além das paredes do Museu, pois viaja com frequência para participar de seminários, encontros e conferências nacionais, levantando bandeiras importantes como a defesa da cultura popular, da justiça social, do semiárido , do bioma caatinga e do turismo científico na Região dos Inhamuns.
A história de Dolores Feitosa começa em Sobral e chega a Tauá, onde a ambientalista e o marido, Joaquim Feitosa, criaram a Fundação Bernardo Feitosa, que está em atividade há 21 anos. Em Fortaleza, o casal foi um dos pioneiros no movimento ambiental cearense. "A principal causa de Dolores Feitosa sempre foi o social, por isso não consigo rotulá-la. Vemos a atuação dela, por exemplo, defendendo os direitos da população se manifestar nas ruas contra a Ditadura Militar, depois se aprofundando nas questões ambientais como a implantação do Parque Adahil Barreto", explica Luiza Helena Amorim.
Em uma passagem do livro é narrada a história de quando Dolores Feitosa e outros cidadãos bloquearam um trecho da Rodovia BR-020, em Tauá, para protestar contra às más condições da estrada. E, mesmo diante de tantas demandas, Dolores Feitosa sempre  se mostrou uma mãe, avó e bisavó atenciosa. Soube ocupar papéis importantes dentro e fora de casa. Para a jornalista e historiadora Isabel Lustosa, que assina o prefácio da obra, "O patrimônio histórico, natural e arqueológico do sertão cearense deve muito à ação que Dolores Feitosa empreendeu e continua empreendendo, mesmo com quase 90 anos". O livro é um passeio pela história do Ceará e do Brasil, através também da coletânea de artigos, discursos e poemas inéditos de Dolores Feitosa. Aos leitores fica o convite para reflexão e ação em prol de um mundo mais justo social, econômico e ambiental.
 Serviço
Lançamento do Livro "Dolores Feitosa: resiliente como a caatinga"
Ideal Clube
19 de julho às 19h30

Nenhum comentário:

Postar um comentário