Não vou mentir... adorei essa cena!
O
Lobo de Wall Street é mais um filme do veterano Martin Marcantonio
Luciano Scorsese, cuja filmografia já fala muito de si.
Assisti sem muita vontade, nem
disposição, mas me surpreendi com o resultado.
Sinceramente, não é um filme que agrada
facilmente, e por isso mesmo creio que essa ousadia faça boa diferença.
O personagem Jordan Belfort, muito bem interpretado
por Leonardo Di Caprio (acho, sempre achei, que o Di Caprio é bem aquilo ali
mesmo) é, no início, um jovem ambicioso que deseja chegar ao topo, ser rico, que
acredita (e comprova) que dinheiro é a porta para (quase) tudo.
Torna-se um corretor de valores. É
quando pensa que finalmente teria início sua subida a tal topo, mas é quando
acontece o "Black Monday", o pior dia de quedas da bolsa após o
famoso "crack" de 1929, e ele fica sem chão, descobrindo uma
oportunidade de ação por meio de investimentos em ações-tostões, uma espécie de
"bolsa de valores genérica", de negócios perdidos, que dá muito
certo... para ele. Decide então juntar amigos e montar uma nova empresa. Treina
a turma e se dão super bem, ganhando muito, muito dinheiro, e vivendo com os
companheiros uma vida hedonista, completa de prazeres fugazes, até começarem a
ser investigados pelo duríssimo e incorruptível F.B.I. Só vendo.
O
filme é tomado por cenas com strippers, de sexos grupais, muuuuita chupeta e cheiração,
drogas para todos os gostos, viagens, sadomasoquismo (inclusive o próprio Di
Caprio guardando uma vela em sua arandela de fundo), dentre outras obscenidades
politicamente depravadas que subvertem a ilusão hollywoodiana de um paraíso moralista
norte-americano. Aliás, os Estados Unidos bem que merecem sua Wall Street,
desse jeitinho assim, consumista, capitalista e debochada.
P.S.: Mas, Scorsese, você bem que
poderia ter feito alguns cortes... Looongo...
Raymundo, nem achei o filme tão longo assim. A impressão que me deu é que passou como num piscar de olhos, heheh! Abraço.
ResponderExcluirLoooongo... rsrsrs
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