segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Lançamento "Bolsa de Mulher", de Simone Pessoa, na Cultura, em 18 de agosto (sábado)

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Lançamento
Data: 18 de agosto (sábado) de 2012, às 18 horas.
Local: Livraria Cultura (Av. Dom Luis, 1010, Ljs. 8,9 e 10).
Fone: (85) 4008.0800
Preço de capa: R$ 30,00
Contato Armazém da Cultura: (85) 3224.9780


“As crônicas, belas crônicas, de Simone Pessoa têm um objetivo central: a sensibilidade. Não, não penso no chavão da “sensibilidade feminina”, mas em algo que a ultrapassa, e que é marca e definição do humano.”
José Castello

"Li no domingo, deitado na rede de minha varanda, um texto leve como uma pluma em Plutão", é o depoimento de um leitor do livro Bolsa de Mulher, de Simone Pessoa. Afinal, seu livro de crônicas não é destinado somente para mulheres e sim para pessoas sensíveis e curiosas sobre o olhar feminino para cada lance da vida, independentemente do gênero, etnia ou credo. A título de metáfora com o livro-bolsa, a autora pesquisou o conteúdo de bolsas de mulheres e identificou uma infinidade de objetos. Portando, por exemplo, chaves, cartões de crédito, orações, celulares, calculadoras, alicates, absorventes, camisinhas, a mulher contemporânea está atenta ao mundo, com praticidade e senso de adequação ao que o ambiente, quer seja profissional, doméstico ou de lazer, exige.

A seleção de crônicas, plena de vigor, sugerida pela própria autora ao Armazém da Cultura, inspira a editora a adotar uma nova nomenclatura aos seus formatos: o livro de bolsa, aquele que você não pode sair sem ele. Iniciando com Simone Pessoa, a quem os seus leitores escrevem: "Não pare um só dia de escrever..." o Armazém da Cultura introduz o gênero crônica em seu catálogo, com 80 textos de muita leveza e serenidade, reflexões de uma desenvolta autora e bem resolvida mulher, selecionada pelo Programa Cultura da Gente, do Centro Cultural Banco do Nordeste.


"Quando idealizei este livro, me veio logo a imagem de uma bolsa de mulher, inspirada na crônica homônima que eu havia publicado na estreia de minha coluna no jornal O Povo, de Fortaleza. Percebi que as crônicas que eu ia escrevendo e publicando na coluna seguiam, de certa forma, o mesmo princípio de uma bolsa de mulher: primavam pela estética e funcionalidade; pretendiam abarcar anseios e necessidades humanas; continham surpresinhas, coisas cheias de significado e grandeza, outras com pouco sentido ou mesmo supérfluas - nunca se sabe se vão ou não ter serventia.... Enfim, atinei que, no bojo de meus textos dominicais, havia uma universalidade caótica, característica da bolsa de mulher.

Influenciada pela ideia do livro e por desejo traquinas, resolvi pesquisar o conteúdo das bolsas de mulheres de meu relacionamento.

A tirar pela minha própria bolsa, onde mantenho uma porção de coisas que considero imprescindíveis, encontrei, com as mulheres que abriram suas bolsas, uma coleção de objetos pitorescos e, claro, essenciais que os homens nem imaginam. Mas agora — que as mulheres me perdoem a indiscrição — ouso revelar neste livro-bolsa.

Por meio de crônicas de todo jeito e para todo gosto, serão descortinados temas palpitantes como amizade, casamento, questões domésticas, morte, ética, comportamento, preconceito, vaidade, visão de futuro, envelhecimento, solidão, dilemas, medos, viagens, escrita, diversidade, saúde, prazeres, perdas, filhos, netos, carências afetivas, tédio, superstição, maturidade.

Embora, no primeiro instante, se possa supor que o Bolsa de Mulher seja destinado apenas às mulheres, creio que os homens serão igualmente contemplados. Como olheiros privilegiados, disporão de oportunidade singular para apreciar aspectos do suposto universo feminino e, neles, espelhar seus próprios anseios e suas necessidades existenciais que vão além das questões de gênero.

Assim, torço para que este livro-bolsa faça sentido para você, leitora, e sacie (ou aguce), de uma vez por todas, leitor, sua curiosidade sobre o conteúdo 'misterioso' de nossas bolsas e mentes."

A autora

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