Para ouvir:
Oh, lua branca de fulgores e de encanto,
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo,
Ah, Vem tirar dos olhos meus, o pranto,
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo.
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo,
Ah, Vem tirar dos olhos meus, o pranto,
Ai, vem matar essa paixão que anda comigo.
Oh, por quem és, desce do céu, ó lua branca,
Essa amargura do meu peito, ó vem, arranca,
Dá-me o luar de tua compaixão,
Ah, vem, por Deus, iluminar meu coração.
Essa amargura do meu peito, ó vem, arranca,
Dá-me o luar de tua compaixão,
Ah, vem, por Deus, iluminar meu coração.
E quantas vezes, lá no céu, me aparecias,
A brilhar em noite calma e constelada.
E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada.
A brilhar em noite calma e constelada.
E em tua luz então me surpreendias
Ajoelhado junto aos pés da minha amada.
E ela, a chorar, a soluçar, cheia de pejo,
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo.
Ela partiu, me abandonou assim,
Oh, lua branca, por quem és, tem dó de mim!
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo.
Ela partiu, me abandonou assim,
Oh, lua branca, por quem és, tem dó de mim!
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