Esqueço-me
entrestrelas que temem a escuridão
Permanentes,
incendiadas
No
alto da virgem solidão
A
curtir na minha pele o esmigalhar de infinitos.
Em
seus ritos, despejam os dias cinzentos, como nos ventos a carrear as tristezas,
As
amarguezas,
As
palavras a me virem secas como gretas em meu chão.
Nunca
de o amor chegar à hora marcada
Nunca
de o desejo minar exposto
Nunca
de o sorriso brilhar o rosto
Morro,
morro, morto.
E,
após a morte, renasço na sorte tão igual em minha diferença,
Em
minha crença, em meus sonhos doentes,
Nas
tardes de meus dias, tais quais manhãs sonolentes.
Recebo
a noite dum silêncio antecedo a escorrer no telhado
Do
seu céu a me chegar num arremedo tão azul quanto o pejo estrelado.
Face,
doce, beijo, molhado.
Beijo, molhado...
ResponderExcluirsentirei saudades das nossas conversas, do seu olhar distante em um outro mundo, talvez só seu..
Sentirei saudades em insistir para que fique por aqui, pelo menos enquanto tem de viver essa 'pregAção'..
O jeito manso que é só seu e o riso gostoso que salta aos olhos vezes ou outras, esse fará falta..
E sobre o "Nunca de o amor chegar à hora marcada" acho que confias muito é no seu relógio que está sempre é apitando em horas, talvez, erradas..