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Lançamento Sobral do Meu Tempo: 30 anos, de Lustosa da Costa
Data: 27 de setembro (quinta-feira), às 19h
Local: Ideal Clube
Apresentação da obra: Juarez Leitão
e a presença de Isabel Lustosa
e a presença de Isabel Lustosa
IMPORTANTE
Toda a renda adquirida com a venda da obra será destinada
a duas entidades filantrópicas de Sobral.
Sobre a Obra: Sobral do Meu Tempo é o livro de estreia do jornalista Lustosa
da Costa.
Sua
primeira edição foi publicada em 1982, há 30 anos, portanto, na coleção Lima
Barreto do Senado Federal, sendo aplaudido pela crítica, inclusive por Jorge Amado
que, num jantar, revelou ter lido a obra, enviada a ele pela Universidade
Federal do Ceará, quando Paulo Elpídio Neto era
reitor, e que, ali, “continha material para quatro ou cinco romances”. Da mesma
forma, Aurélio Buarque de Holanda, em seu famoso dicionário, publicou seis
verbetes extraídos, com menção, de Sobral do Meu Tempo.
Esta edição é comemorativa de
aniversário do livro e do trabalho do autor, o jornalista e cronista Lustosa da
Costa, certamente, um dos mais festejados em nossa terra.
Lustosa coligiu, à época, uma série
de crônicas e artigos escritos no período de 1968 a 1982, publicados em
diversos veículos onde colaborou, como o Unitário,
a Gazeta de Notícias, o Correio do Ceará, a Tribuna do Ceará e o Anuário
do Ceará.
Também, em Sobral do Meu Tempo, Lustosa apresenta o seu “Diário de um Repórter
Político”, manuscritos de um menino observador a já descobrir em plena
garotice: — Seria repórter!
Além de contar sobre os seus
primeiros amores, as primeiras leituras e a sua visão de mundo em Sobral do Meu Tempo, aos poucos, alguns
personagens célebres ganham peso em sua narrativa, como D. José Tupinambá,
Chico Monte, José Saboia, padre Palhano, mons. Olavo Passos, Parsifal Barroso,
Paulo Sanford, Menezes Pimentel, Plínio Pompeu, dentre tantos outros que
povoaram um dia os seus mesmos trilhos.
Em todos os escritos, revela o autor a
sua obsessão pelo tema: Sobral.
Indispensável obra que traz em suas
páginas outros registros de importância historiográfica de Sobral e de sua
elite, escorada na riqueza do comércio e da pecuária e na cultura do clero:
periódicos, recortes, panfletos, fotos, depoimentos de familiares, enfim, uma
galeria preciosa colecionada pela face de pesquisador e escritor de Lustosa da
Costa.
30 anos depois, a obra ganha uma
segunda edição, mantidos os textos originais e seus anexos, entretanto,
acrescentando fotos do casario antigo de Sobral e uma discreta homenagem ao
autor que já, naqueles tempos, suspirava à sua “cidade-saudade”: “Ah, Sobral,
quanto nos tem a contar!”
Raymundo Netto
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