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“Se não
pudesse escrever no jornal, ia escrever numa parede,
numa rádio,
pela necessidade que tenho de expressar o que sinto.
Essa é uma
tentativa, talvez vã, de achar
que o
jornalista muda um pouco — ou melhora — o mundo.”
L. C.
Lustosa da
Costa nasceu em 10 de setembro de 1938, em Cajazeiras, Paraíba, filho de
Francisco Ferreira Costa e de Maria Dolores Lustosa da Costa. Criou-se,
entretanto, desde 1942, em Sobral, Ceará. Em 1947, com apenas 9 anos, o pequeno
e tímido Lustosa, estudante do Educandário São José, já assinava o seu pequeno “Diário de repórter
político”.
Mais tarde, ainda em Sobral, viciado em leituras de
livros e jornais, ao lado de Aldo Melo, lançou o jornal O Idealista, de único número. No IAPC, órgão em que seu pai
trabalhava, sobre uma Remington,
escrevia cartas ao Presidente da República, à revista Era Uma Vez (de Belo Horizonte), fazia pedido à editora Melhoramentos, redigia manifestos
políticos e mantinha seu Diário, escrevendo sobre os padres, igrejas, missas,
campanhas eleitorais e outros.
Era certo: seria repórter
político!
Assim, em 1954, publica seu primeiro artigo, assinando
“L.C.”, no Correio da Semana, de
Sobral, logo após a morte de Getúlio Vargas. Em 1956, com a família, voltou a
Fortaleza e, em 1962, formou-se em Direito e exerceu magistério universitário.
Em 1966, candidato a deputado federal pelo MDB, sendo
o mais votado em Fortaleza.
Trabalhou em vários órgãos de imprensa da cidade,
rádio, jornal e televisão, tendo sido editor-chefe do Unitário, convidado por Eduardo Campos, e Correio do Ceará, jornais extintos da cadeia “associada”.
Com Dorian Sampaio publicou o Anuário do Ceará (1971 até 1974) e, em 1982, publicou, pela coleção
Lima Barreto do Senado Federal, Sobral do
meu tempo, crônicas e artigos, sendo aplaudido pela crítica, inclusive, de
Jorge Amado que, num jantar, revelou ter lido a obra, enviada a ele pela
Universidade Federal do Ceará, quando Paulo Elpídio Neto era reitor, e que,
ali, “continha material para quatro ou cinco romances”. Da mesma forma, Aurélio
Buarque de Holanda, em seu famoso dicionário, publicou seis verbetes extraídos,
com menção, de Sobral do meu tempo.
Residindo em Brasília, desde 1974, foi eleito, em
2000, para a Academia Brasiliense de Letras, na vaga de Bernardo Ellis, ano em
que ganhou o Prêmio Ideal Clube de Literatura com Rache o Procópio, livro de crônicas.
Em 2002, apresentou, em Lisboa, a edição portuguesa de
Vida, paixão e morte de Etelvino Soares,
merecendo elogios de Alice Raillard, dentre outros.
Em 2006, lançou, na residência de Paes de Andrade, embaixador
do Brasil em Lisboa, a edição portuguesa de Clero,
nobreza e povo de Sobral, com a presença do ex-presidente da República,
Mário Soares, e de outras autoridades.
Em 2009, a edição portuguesa de Amor em tempo de seca, de contos, foi lançada na chancelaria
brasileira, em Lisboa, quando foi saudada pelo escritor Antônio de Almeida
Santos, prefaciador da obra, e na embaixada do Brasil em Cabo Verde, sob o
comando da embaixadora Maria Dulce Silva Barros.
É, atualmente, autor de quase 30 títulos, colunista
político do Diário do Nordeste, em
Brasília, onde foi repórter de O Estado
de S. Paulo e do Jornal da Tarde
e cronista do Correio Braziliense.
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