sábado, 19 de maio de 2012

Lançamento da Exposição "Xilógrafos do Juazeiro", coleção Geová Sobreira, no Museu do Ceará (21.5)

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Exposição Xilógrafos do Juazeiro - Coleção Geová Sobreira
Curadoria: Gilmar de Carvalho
Lançamento: 21 de maio de 2012 (segunda-feira), às 18h30
Local: Museu do Ceará (Rua São Paulo, 51, Centro – ao lado da Praça dos Leões)
Informações: 3101.2609

Abertura com o concerto "Raízes Nordestinas da Música Brasileira"
(Daniel Sobreira, viola e violão clássico; Eugênio Matos, teclado e Jhony Rodergas, perscussão). Será servido coquetel.

O estacionamento no Centro é liberado a partir das 18 horas. 
                                                             
         Sobre a exposição e o Museu do Ceará: Nesse janeiro de 2012, o Museu do Ceará, primeira instituição museológica criada pelo governo do Estado, acabou de completar 80 anos, perfazendo uma história de reveses, conquistas e desafios ao longo de sua trajetória. Esse é um momento de comemorar sua vitalidade, apesar dos percalços, e de planejar o futuro, com o intuito de garantir uma existência longeva e criativa, promotora da reflexão crítica acerca dos caminhos da sociedade cearense, que contribua para o respeito à diversidade cultural que nos caracteriza, mas nem sempre nos aproxima dos outros e de nós mesmos.
           Como parte desse momento comemorativo, mas também de autoanálise, recebemos a mostra Xilógrafos do Juazeiro - Coleção Geová Sobreira, como um grande presente de aniversário. As “pérolas” recolhidas por esse colecionador cearense, antes restritas aos que chegavam a sua casa em Brasília ou aos que percorriam as páginas do livro homônimo que lançou, com duas edições, podem ser vistas nas vitrines de um museu pela primeira vez, como também no catálogo que ora temos em mãos, acompanhadas de textos muito elucidativos sobre a produção xilográfica no Ceará, elaborados pelo curador Gilmar de Carvalho, o próprio Sobreira e pelos professores Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes e Paulo Elpídio de Menezes Neto.        
       Os tacos e impressões dessa coleção nos permitem refletir sobre o imaginário sertanejo, do qual os cearenses são parte, pelas mãos habilidosas dos velhos mestres como Inocêncio Medeiros da Costa (Noza), João Pereira da Silva, Antônio Batista da Silva, Walderêdo Gonçalves, Damásio Paulo de Oliveira e Manuel Santeiro. A nós, da equipe do Museu do Ceará, cabe-nos receber esse belo presente e agradecê-lo ao compartilhá-lo com o público.
         
                                                                                                        Cristina Rodrigues Holanda

Governo do Estado do Ceará
Museu do Ceará
Associação dos Amigos do Museu do Ceará

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