— Homenagem —
Fernanda Quinderé
Seis décadas de
dedicação ao Teatro e às Artes
pela
Academia de Letras e Artes do
Nordeste (ALANE/CE) e
Ideal Clube
Data: 19 de outubro de 2011 (quarta-feira), às 20h
Local: Ideal Clube (Salão Meireles)
Traje: Esporte
Saudação
e apresentação: Lúcio Brasileiro,
jornalista e colunista social.
Performances:
Ricardo Guilherme, Jadeilson Feitosa,
Hiramisa Serra e Lúcio Leon.
Sobre a homenageada: Fernanda Maria
Romero Quinderé, atriz, diretora e autora teatral, produtora, compositora e
escritora, nasceu no Rio de Janeiro onde viveu sua infância.
Em
Fortaleza, terra de origem de sua família, usufruiu de uma cidade onde a vida
social e cultural tiveram grande influência na sua formação de adolescente.
Em
1954 encenou, em São Paulo, a peça “Os Deuses Riem”, durante o I Congresso
Nacional da Juventude Musical Brasileira.
Fez
teatro durante sete anos e como atriz, ao lado de Nadir Sabóya, Maristher Gentil
e Eduardo Campos, viajou representando o Ceará ao participar de vários festivais
de teatro amador.
Em
1959, já era premiada como melhor atriz do Norte e Nordeste, pela atuação na
peça “Nós, as testemunhas”, de Eduardo Campos, no II Festival Nortista de
Teatro Amador, realizado em Maceió, Alagoas.
Casou,
teve cinco filhos, e voltou a residir no Rio de Janeiro onde trabalhou em
diversas instituições culturais, como: o Serviço Nacional de Teatro (1978/81),
o Instituto Nacional de Artes Cênicas (1982/84) e o Teatro Tereza Raquel
(1981).
Em seguida, trabalhou como diretora substituta do Serviço
Brasileiro de Dança, apoiando projetos de dança em vários estados brasileiros.
Retornando a Fortaleza, foi diretora artística do Theatro José de
Alencar (1994) e, convidada pelo Sistema Verdes Mares de Comunicação,
apresentou durante onze anos um programa de entrevistas na TV Diário.
Foi uma das fundadoras e é membro da Academia Fortalezense de
Letras e da Academia de Letras e Artes do Nordeste.
É sócia da Associação Brasileira dos Bibliófilos e sócia-honorária
da Sociedade Brasileira de Médicos e Escritores/SOBRAMES.
Tem diversos artigos publicados em jornais e revistas culturais e
é autora de sete títulos, dentre os quais, de poesia.
Em 21 de agosto de 2002, recebeu da Assembleia Legislativa o
título honorário de cidadã cearense.
Dentre outros prêmios: troféu Mambembe de melhor produção, no Rio
de Janeiro, pelo espetáculo “No mundo dos sonhos” (1986); troféu Carlos Câmara
(1989); melhor espetáculo de jazz, sobre a vida de Cole Porter, eleito pela
crítica do jornal O Globo, Rio de
Janeiro (1993); prêmio Theatro José de Alencar 90 anos; diploma "Amigo da
Cultura", da Academia Cearense de Letras.
É autora do seriado “Luizinho no mundo dos sons”, para a televisão
mexicana, e da peça infantil “No Mundo dos Sons”, adaptação feita sobre o texto
do seriado musical, escrito em parceria com Luiz Eça.
No cinema, trabalhou nos filmes Tangerine Girl, de Liloe Boublie (baseada na obra homônima de
Rachel de Queiroz) e Iremos à Beirute,
de Marcos Moura.
Em 2010/2011 atuou como consultora permanente junto à coordenação
editorial das Edições Theatro José de
Alencar da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará.
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