SEBO NAS CANELAS: Há 25 ANOS saía, pela editora Bagaço de
Pernambuco, o nº 1 (primeiro e único) do Almanaque
de Contos Cearenses, uma corajosa organização de Elisângela Matos, Pedro
Salgueiro (33) e Tércia Montenegro (21).
Na edição, as seções “Arquivo/Memória” e “Inéditos/Dispersos”
compunham esta publicação que tinha como objetivo “suprir a carência de espaço
por que vem passando esse gênero literário em nossa terra”.
A primeira seção, claro, traz uma extensa apresentação do
mestre Sânzio de Azevedo e contos de Adolfo Caminha, Otávio Lobo, Moreira Campos
e Juarez Barroso.
Na segunda seção, em ordem cronológica de nascimento (sempre
critério eleito pelo organizador Pedro Salgueiro): Eduardo Campos, José Alcides
Pinto, Caio Porfírio Carneiro, Natércia Campos, Nilto Maciel, Audifax Rios,
Astolfo Lima Sandy, Batista de Lima, Ronaldo Correia de Brito, Alano de Freitas,
Pardal, Carlos Emílio Corrêa Lima, Jorge Pieiro, Luís Marcus da Silva, Dimas Carvalho,
Pedro Salgueiro, Napoleão Sousa Jr, Luciano Bonfim e Tércia Montenegro.
Nas últimas páginas, fotos do encontro de alguns dos autores
em janeiro de 1997, no qual divulgaram a ideia do “Almanaque...”. Ao lado
deles, Maria Elias, Dimas Macedo, Zezé Moreira Campos e Alba Alves.
A obra reunia o que melhor havia naquele período e aproximou os
contistas da geração 90, além de abrir alas para outras publicações que fizeram
história, como a Caos Portátil: um
almanaque de contos, que chegou a publicar 5 números de grande visibilidade
no Ceará e fora dele.
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