quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Lançamento "Emílio Hinko, arquiteto - o último eclético", de Romeu Duarte (03.12 no Cantinho do Frango)


LANÇAMENTO

Emílio Hinko, arquiteto - o último eclético:

arquitetura e poder em Fortaleza

de Romeu Duarte

Ilustrações: Domingos Linheiro

Data e Horário: 3 de dezembro de 2021, às 19h

Local: Cantinho do Frango (Torres Câmara, 71, Aldeota)

 

SOBRE A OBRA:

O livro Emílio Hinko, arquiteto - o último eclético: arquitetura e poder em Fortaleza, escrito e ilustrado respectivamente pelos arquitetos Romeu Duarte e Domingos Linheiro, aborda a vida e a obra do ilustre profissional húngaro, nascido em Budapeste em 1901, o qual, desde 1929, quando aqui chegou, vindo de Belém do Pará, fixou residência em Fortaleza, desenvolvendo um punhado de obras que contam um pouco da história de nossa capital. Prefaciada por Lúcio Alcântara, atual presidente da Academia Cearense de Letras, a publicação é acompanhada de um documentário elaborado pelo cineasta Roberto Bonfim, ambos trabalhos produzidos por Augusto César Bastos.

O livro trata da intensa participação de Hinko no ambiente da arquitetura e da construção civil fortalezense durante mais de 50 anos, quando produziu obras de vulto, tais como o Hospital de Messejana, a Base Aérea de Fortaleza, a Igreja das Irmãs Missionárias e a sede do Náutico Atlético Cearense, entre muitas outras, prova de sua íntima relação com as elites políticas e econômicas locais.

Inicia-se com uma biografia do arquiteto, que se estende por sua infância e adolescência vivida na capital da Hungria, seu período de trabalho em Milão, na Itália, sua viagem ao Brasil, de Fortaleza a Belém e, por fim, a Fortaleza, onde faleceu em 2002. No segundo capítulo, como um pano de fundo para a sua atuação, apresenta-se o extenso quadro de mudanças socioespaciais sofrido por Fortaleza nos 73 anos em que o profissional aqui viveu.

De maneira a contextualizar seu trabalho no panorama arquitetônico e urbanístico da época, no terceiro capítulo faz-se uma apresentação da produção dos principais nomes do métier, no Brasil e no mundo, no momento em que chegou a Fortaleza e se estabeleceu profissionalmente.

No quarto capítulo, realiza-se uma leitura analítica de suas obras como uma arquitetura feita para simbolizar e transmitir poder, fruto de suas relações com as elites locais.

A conclusão do livro, de forte cunho pessoal, é escrita ao modo de uma crônica, na qual seu autor discorre sobre a importância da valorização e preservação da obra de Emílio Hinko ao tempo em que denuncia o descaso de nossa sociedade para com a proteção do patrimônio cultural edificado.

Pretendeu-se, com a publicação, lançar luz sobre personagens relevantes, conquanto esquecidos, desconhecidos ou desvalorizados, da nossa arquitetura, bem como dar voz a outros pesquisadores cearenses, destacando a importância dos seus estudos sobre esse assunto, além de ampliar o espectro do acervo edificado a proteger, cada vez mais objeto de um cruel projeto de destruição programada.






 

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