Lançamento
Álbum de Fortaleza – 1931
(fac-símile)
Fundação
Waldemar Alcântara
Data e
horário: 14 de junto (terça), às 19h
Local: Palace
Bistrô – prédio da Associação Comercial do Ceará
(rua Major Facundo, 30, Centro – em frente ao Passeio
Público)
Apresentação: José
Liberal de Castro
Informações
sobre a Fundação:
(85) 3257.6927
fwa.org.br
Sobre o álbum de Fortaleza: edição fac-similar, com
patrocínio do Banco do Nordeste, a obra compõe o acervo da “Coleção Biblioteca
Básica Cearense”, projeto editorial singular da Fundação Waldemar Alcântara que, criada e coordenada por Lúcio
Alcântara, desde 1997, vem resgatando títulos de relevante importância
histórico-literário-documental de nosso estado, entre eles O Ceará, de Raimundo Girão e Antônio Martins Filho, a Revista Phenix (da Associação Phenix
caixeiral), revista Fortaleza: revista
literária, filosófica, científica e comercial, Libertação do Ceará e Cenas e
Tipos, ambos de Rodolfo Teófilo, entre muitos outras obras raras.
O Álbum,
que traz uma esplêndida e detalhada apresentação de Liberal de Castro, arquiteto, professor do Departamento de arquitetura da
Universidade Federal do Ceará, da qual é um dos fundadores e um dos pioneiros
na introdução dos princípios da arquitetura moderna em Fortaleza, traz
enumerados e/ou fotografados fábricas,
estabelecimentos comerciais, escritórios de profissionais liberais, bancos,
jornais, cinemas, artistas, personalidades do governo e da sociedade da época,
além de anúncios publicitários e artigos elucidativos sobre economia local.
Traz ainda diversos
textos assinados por intelectuais e artistas do período, como Tomaz Pompeu
Sobrinho, Humberto Rodrigues de Andrade, Guilherme de Souza Pinto, Martins
Rodrigues, Antônio Sales, Elias Malmmann etc.
Foi organizado, na
época, por Paulo Bezerra (jornalista, que, no período, morava em Barretos, São
Paulo, voltando a Fortaleza com o intuito de criar seu Álbum) e teve como colaboradores Jorge Raupp, desenhista autor da
capa em cores, Meton Gadelha, em cuja tipografia (Tipografia Gadelha) se realizaram
os trabalhos de impressão, Manuel Guilherme, conhecido por M. Guilherme,
desenhista que ilustrou as páginas do álbum, e J. Ribeiro, fotógrafo cearense de projeção mundial
(proprietário da Photo Ribeiro, da praça do Ferreira, recebeu do Ministério da
Justiça e Negócios Interiores a Medalha de Ouro como “melhor retratista do
Brasil” no ano de 1922).
É de justiça
ressaltar o primoroso trabalho editorial de Sílvia Furtado e, sem dúvida, o
empenho e o afeto do médico, político e membro da Academia Cearense de Letras,
Lúcio Alcântara, na concepção de cada nova obra que nos chega por meio da
Fundação que leva o nome de seu admirado pai, uma das poucas sedes culturais cearenses
que nos apresentam resultados concretos de seu trabalho, justificando a sua
existência e permanência.
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