Para Mamíferos nº 3
Data: 5 de novembro de 2011
(sábado) – DIA NACIONAL DA CULTURA
Horário: 19h
Local: Auditório do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura (ao lado do Planetário)
Valor da revista: apenas R$ 10,00
Editores: Tércia Montenegro, Jesus Irajacy
Costa, Pedro Salgueiro, Glauco Sobreira, Nerilson Moreira e Raymundo Netto
Colaboraram com esta edição: Henrique Beltrão, Karla Martins,
Dodora Guimarães, Narcélio Limaverde, Everardo Norões, Luci Collin, Poeta de
Meia-Tigela, Lúcio Cleto, Ricardo e Elizabeth Bezerra, Thiago Arrais e Pedro
Rogério.
Para aquisição de revistas e outras informações: paramamiferos@gmail.com
Para aquisição de revistas e outras informações: paramamiferos@gmail.com
Durante o coquetel os editores e autores autografarão seus
artigos e produção
Relise da revista de
letras e artes Para Mamíferos
A Para
Mamíferos, revista de Letras e Artes, independentemente editada por Tércia Montenegro, Jesus Irajacy Costa, Pedro
Salgueiro, Glauco Sobreira, Nerilson Moreira e Raymundo Netto, surpreende sempre a cada edição.
Em seu terceiro número, traz na capa
a assinatura de Leonilson, artista
plástico cearense, nascido em 1957 e morto em 1993, em São Paulo, muito jovem,
onde desde 1985, na concorrida Bienal de São Paulo, firmara sua carreira no
cenário artístico contemporâneo, nacional e internacionalmente, com seu estilo,
fosse em cores ou em preto e branco, de intensa paixão. Também é dedicada à memória
desse nosso artista, ainda muito desconhecido por sua gente, as palavras de
abertura pela curadora e consultora de artes, especialista em artes plásticas, Dodora Guimarães.
Maria Valéria Rezende, educadora popular e escritora paulista radicada na Paraíba, ganhadora
do Prêmio Jabuti em 2009, traduzida e publicada em diversos países (Argentina,
Itália, Portugal e Espanha), nos apresenta o conto “Pelas Superfícies”, além de
breve biobibliografia.
A coluna “Literatrilhas” nos leva, pelos olhos e palavras do
poeta, radialista e compositor Henrique Beltrão
e da psicóloga e pesquisadora Karla
Martins, a Nantes, na França (ou Bretanha?), onde “há de se dar de
coração”. Então, merci pour la compagnie!
O entrevistado especial da edição
veio por um “Resgate de Arquivo”. Com fotos inéditas ao público, Gilmar de Carvalho, jornalista,
publicitário, pesquisador e ficcionista, fala de sua infância, de suas
primeiras leituras, os primeiros escritos, o namoro com a Literatura, a
iniciação jornalística, a perseguição pelo DOPS e a censura, os movimentos
culturais cearenses, o teatro, o processo criativo e Parabélum 30 anos depois. IMPERDÍVEL!
“Interiores” ocupa o espaço “dossiê
cearense” da nova edição. Sabido que muitos dos escritores cearenses, mesmo os
que residem na Capital, vêm do interior, a Para
Mamíferos voltou os olhos para “dentro”, em algumas das regiões do Ceará, e
encontrou: Dimas Carvalho (Acaraú), Joan Edesson (Cedro), Luciano Bonfim (Crateús), Társio Pinheiro, Dércio Braúna, Kelson
Oliveira (os três de Limoeiro do Norte) e Webston Moura (Morada Nova).
Um presente especialíssimo para os
leitores e ouvintes da Para Mamíferos,
desta vez, não vem da revista, mas do RÁDIO: Narcélio Limaverde, jornalista, radialista e autor de Senhoras e Senhores e de Fortaleza, História e Estórias: memórias de
uma cidade, pioneiro e testemunha ocular (e auricular) da construção da
história do rádio no Ceará; uma das vozes mais fiéis e confiáveis do povo
cearense, por meio do jornalista Nerilson
Moreira, nos pinta, em modestas oito páginas, o que a sua frase “O rádio é
minha vida” resume com toda a verdade e beleza.
“Numa Outra Língua”, sessão dedicada
à tradução inédita, o conto “El Barranco” de José Maria Arguedas (escritor e antropólogo peruano que estaria
completando 100 anos em 2011) é
passado a limpo por Everardo Norões,
e os poemas da irlandesa Eiléan Ní
Chilleanáin nos chegam pela voz da curitibana Luci Collin.
O registro fotográfico de Para Mamíferos ousou penetrar no mundo
de répteis, insetos e fósseis de sucata do escultor metalista Lúcio Cleto (Mostra Reciclarte, Espaço
Cultural dos Correios, Mostra 8 de maio – UNIFOR, dentre outros). O som dessa
exposição vem da tigelira e da tigelavra do Poeta de Meia-Tigela (Alves de
Aquino).
Na “Caixa de Espantos”, espaço
dedicado à produção poética e de contos: Carlos
Vazconcelos, Raymundo Netto, Carlos Emílio Corrêa Lima, Daniel Mazza, Majela Colares, Alan
Mendonça, Jesus Irajacy Costa, Astolfo Lima Sandy e Ceronha Pontes.
Thiago Arrais,
ator e professor do curso de Teatro da IFCE, pensa e repensa o teatro, cortinas
abertas, da multidão, “por um corpo corajoso que se canse de esperar”.
A “desrotulação” da vida e da obra do
goiano José J. Veiga, considerado um
dos maiores expoentes do fantástico em nosso país, em “Cabacinha de água endurecida ou garrafa de coca-cola”, texto
de Márton Tamás Gémes, doutor em
literaturas de língua portuguesa pela Universidade de Köln/Alemanha. De quebra,
sugestões de bibliografia sobre o autor e “Reversão”, conto não incluído em sua
bibliografia oficial.
Pedro Rogério,
radialista, compositor e doutor em Educação pela Universidade Federal do Ceará,
analisa o “Pessoal do Ceará”, desta vez, com destaque para o compositor de “Cavalo
Ferro” e de “Manera Fru Fru Manera”, dentre outros, Ricardo Bezerra, “continuador
da antropofagia moderna de Mário e Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral e todos
aqueles inquietos intelectuais (...) um tropicalista cearense que transcende os
limites do óbvio”.
Na curiosa seção “Como Você Nunca Viu”,
Airton Monte, o cronista do Benfica
e d’O POVO, revela sua face ALIENista... Caso queira, um poster para parede de
seu quarto!
Apoio Cultural
Queiroz Galvão
UNICRED
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