Para
Lucirene Façanha
Era uma
mulher,
descalça
pela praia a caminhar,
apagava o
aveludado da areia
que as
ondas insistiam em renovar.
Vieram
ondas fortes...
Era uma
moça lembrançosa
com
coração leve, descarregado.
Já não a machucavam
as pedras passadas.
Soprou
uma brisa amena...
Era uma
menina em liberdade.
Às mãos,
duas conchas guardava:
sonhos
que não se quer deixar.
O sol se
punha.
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