Esse é o hoje o meu presente a todas as crianças deste Brasil
O candidato mais
despreparado à presidência, que durante cerca de 30 anos não teve nenhuma
utilidade nem repercussão, a não ser pelas tolices e bizarrices que diz, se beneficiando e
defendendo a vida inteira aquilo que chama de "velha política", hoje,
num movimento oportunista de SUICÍDIO ELEITORAL, serve de VOZ a muitos que
tinham vergonha ou dúvidas do mau-caratismo do seu PRÓPRIO discurso e sentimento: gente
que prefere ver o pobre cativo e dependente (na miséria, obrigado a aceitar esmolas);
que se acha superior (inclusive na cor), que venceu pelo trabalho e/ou pelo
estudo (quando teve melhores oportunidades, família bem constituída, condições
financeiras e “peixadas”); que emprega mulheres, mas tem raiva de pagar o que
paga para elas porque as acha inferiores ou porque (“droga!”) ainda engravidam;
que paga os direitos trabalhistas porque é o jeito, mas explora e assedia
(moral e até sexualmente) seus empregados sempre que pode (se pudesse, em troca
do trabalho, continuaria, e “como favor”, dando comida, sabonete, pasta de
dentes, absorventes e a dormida naquele quartinho ao lado da despensa); que não
gosta de dividir assento com negros (não acredita que houve escravidão), índios
(que acha o cúmulo “dar terra” a esses “preguiçosos”), gays (que se aprende a
ser gay na escola, lendo folhetos, e que pode se curar, se apanhar, talvez até a morte) ou pobres (aliás, acha que pobre tem que
andar é de ônibus, para deixar o trânsito melhor para ele); que não admite
outras crenças (inclusive religiões) que não sejam a sua; que acha que filho de
pobre tem é que virar encanador, eletricista, gari ou pedreiro, pois “ser doutor” é
apenas para quem tem dinheiro para pagar boa escola; que sonega impostos do
jeito que pode, pois não se interessa em "estar pagando" escolas e
hospitais públicos "que nem usa"; que acha que a solução para
violência é “na bala”; que o problema da Reforma Agrária se resolve é
distribuindo fuzil para jagunço de latifundiário; que acha que o artista tem que parar de vagabundear e arranjar trabalho sério; que não se interessa que,
ainda hoje, existam bairros tão próximos de sua agradável morada, onde pessoas
não tenham luz, água encanada, saneamento básico, escola com professores, postos
com médicos e/ou remédios, além de viverem imersos em violência, insegurança em um
mar de drogas e facções, pois vive bem, noutra realidade, e o que importa é que essa É A
SUA REALIDADE (por que a "Fortaleza Apavorada" só grita quando atinge bairro elegante?) etc.
Não são todos, felizmente, assim como sabemos, claro, que nem
todo eleitor do outro candidato, o que defende ideias democráticas, é santo. Mas HOJE podemos ter certeza que a máscara do BRASIL está caindo. Vivemos (e somos), sim,
em um país preconceituoso, machista, misógino, elitista, desigual, injusto,
egoísta, entreguista, anticristão (defender a tortura, como isso é possível, meu Deus?) e antidemocrata. Como nós poderíamos ser um país desenvolvido, admirado pelo mundo, carregando esse pensamento perverso, retrógrado e desumano?
Com o argumento (ou falta de) fácil de “PT Nunca Mais”, alguns desses eleitores cansados do mundo (outros são
por crueldade e vilania mesmo) decidiram pular no abismo em forma de SUICÍDIO
nas urnas (poderia ser qualquer um), acreditando em promessas “messiânicas” arranhadas
de verde-amarelo (historicamente, todos os grandes fascistas e ditadores têm
discursos nacionalistas e patrióticos para justificar e legitimar a sua tirania) e que
podem conduzir o processo democrático brasileiro a um retrocesso imensurável.
Se você acredita não ser como essa gente que eu falei, se não pensa como eles, vamos refletir
sobre isso?
Não percamos a esperança, não votemos no desespero, não nos
acovardemos, tenhamos FÉ (não dizem que somos um país religioso?) e vamos tentar de novo.
Eu acredito na vitória do POVO BRASILEIRO e por um país onde nossas CRIANÇAS possam ter orgulho e esperança na vida e não na bala: VOTO
EM HADDAD!
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