O que caracteriza o Natal? A sociabilidade
aumentada? A mudança do estado de espírito? Mais proximidade com a família?
Ouvir e ver os anseios encomendados nas televisões? Acreditar em saúde melhor?
A intenção, mesmo passageira, de servir, ajudar o próximo? A cultura do nosso
dia a dia? A esperança de fazer algo novo, empreender? E como ficam as finanças no balanço já em
curso? Empatam, pelo menos?
Há um pouco de cada um do especulado no parágrafo
acima, mas Natal é, antes de tudo, simbologia. A necessidade pessoal de se
sentir melhor do que é na realidade; deixar por menos os inesgotáveis motes
familiares; ver a saúde como o resultado da genética, dos exercícios feitos ou
não, do comido, do bebido e de como nos aceitamos no nosso mundinho real e no imenso
universo.
Natal é, mesmo assim, sinal de vida. Somos parte da
humanidade. Essa a enfrentar-se no Oriente Médio de forma absurda para os
nossos olhares não árabes; ver a decadência política e econômica do Brasil
causada pelo descaso de cada um de nós, os eleitores. Não era para ser assim?!
Era. Nós somos causa e efeito do todo a nos aturdir.
Em seguida, logo ali, o ano novo, um dia igual a
todos, pois feriado dito da confraternização universal. Exato nesse dia nos
trancamos em nossas casas, dando trato à imaginação e na reflexão feita não
encontramos a pedra filosofal ou mera saída.
Daqui a menos de um mês, a Casa Branca voltará a ser branca. E o Jaburu?
Feliz Natal!
Nenhum comentário:
Postar um comentário