tag:blogger.com,1999:blog-5616129151335621341.post143789478806704528..comments2024-03-18T07:21:03.219-03:00Comments on Raymundo Netto: AlmanaCULTURA: "Cortina de Memórias: à madrinha Rachel", crônica de Raymundo Netto para O POVORaymundo Nettohttp://www.blogger.com/profile/18391661228480179749noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5616129151335621341.post-17506768254637443812010-05-01T12:00:45.148-03:002010-05-01T12:00:45.148-03:00Gosto de correr perigos, por não ter nada melhor o...Gosto de correr perigos, por não ter nada melhor o que fazer. Assim que nem você. E, desta forma, a escrita nos convoca e nos rendemos à sua sadice. <br /><br />Sempre considerei Tangerine Girl um conto, mais do que uma crônica, e ai de nossa madrinha Rachel se se chacoalhar de transtorno lá de riba. E sempre acreditei que eu era a única pessoa no planeta que gostava desse conto, rá! Bom saber que você também aprecia demais da conta, rapaz.<br /><br />Aliás, alguns bimotores do exército teimam em fazer da sua área de treinamento diário o telhado de minha casa e lá vou eu, todo santo dia, ao me deparar com esses pássaros camuflados lembrar de Tangerine Girl. E quem sabe não me sinto um pouco que nem ela também.<br /><br />Tenho "póbrema" em escrever crônicas. Sempre acho-as tolas e sem utilidade e por isso pouco me arrisco nesse campo. Talvez a dificuldade maior tenha surgido por ter lido textos do Luís Fernando Veríssimo, muitos dos quais não apreciei e não tenho vergonha alguma de dizer isso. Diferente de como Rachel escrevia, e muitos dos nossos (e isso inclui vosmicê, sem demagogia), ao ler LFV pouco do que ele escreve me acrescenta, comunica e gera reflexão consistente. Piada que degenera política, outras raças e divagações bobas? Sinceramente, cá entre nós, tenho mais o que fazer.<br /><br />E admiro seu trabalho, Raymundo, quando se prontificas a valorizar nossos escritores. Salvaguarda quaisquer vaidades que dentre nós exista (e quiçá esse é o maior espinho de quem escreve: ter entranhado a lâmina da vaidade na alma, pra que primordialmente combatamos ela e só assim estejamos "puros" pra sermos canal e meio do que a Linguagem quer comunicar, e não o fim em si), há que se valorizar primeiro o fruto que a terra dá, para que só depois, e bem depois, o belo fruto possa ser exportado para outras terras de limites desconhecidos.<br /><br />Obrigada por seu sim à leitura e à escrita.<br />Fernanda Lym.Fernanda Lymhttps://www.blogger.com/profile/13705368120976448624noreply@blogger.com